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A pesquisa realizada mostra que dois terços dos trabalhadores remotos no Reino Unido não receberam treinamento em segurança cibernética durante o ano passado, indicando a preocupação sobre a sucessividade à ataques hackers, que estão em constante evolução, ainda mais em períodos de crise.
Uma empresa norueguesa de segurança para dispositivos moveis entrevistou 2000 trabalhadores remotos para avaliar melhor as fragilidades das empresas durante a pandemia.
O resultado da pesquisa constatou que, além de não ter recebido treinamento no ano anterior, 77% dos entrevistados informaram que não estão preocupados com a segurança das informações enquanto trabalham em casa. O excesso de confiança muitas vezes pode levar os usuários a cometer erros que os exponham à riscos.
Além disso, 61% dos trabalhadores remotos entrevistados disseram que estavam usando dispositivos pessoais para realizar as atividades corporativas, aumentando as chances da ausência de configurações e proteções adequadas, alinhadas com as políticas corporativas.
“A falta de treinamento em conscientização sobre segurança cibernética, combinada com softwares e aplicativos de negócios sendo executados em ambientes não confiáveis, são alguns dos maiores problemas que organizações de todos os tamanhos estão enfrentando. Existem muitas plataformas de conscientização de segurança cibernética no mercado, projetadas para auxiliar as empresa se manterem seguras”, disse cofundador da empresa responsável pela pesquisa
Outra preocupação apontada refere-se aos e-mails maliciosos. Relatórios recebidos de vários provedores registraram um aumento acentuado para ataques do tipo phishing, com o tema COVID-19. O Google, por exemplo, informou que bloqueia 18 milhões de e-mails maliciosos e de phishing todos os dias para seus usuários.
E-mails maliciosos podem ser utilizados como meio para enviar virus, ransomware, coletar credenciais de acesso, informações sobre cartão de crédito, entre outros.
Os cyber criminosos buscam capitalizar a necessidade generalizada por mais informações sobre a pandemia para induzir o usuário clicar em links maliciosos.
Trabalhando de casa, os colaborares tendem a se distrair mais vezes que o normal, podendo ser um alvo fácil para os cyber criminosos. Todos os esforços na conscientização em segurança da informação auxiliarão as empresas quanto a proteção das informações.
Fonte: infosecurity-magazine.com
Ativistas postaram quase 25.000 endereços de e-mail e senhas supostamente pertencentes ao Instituto Nacional de Saúde Norte Americano, Organização Mundial de Saúde, Fundação Gates e outros grupos que trabalham para ...
